Ambiente da arte
Se fizeram a COP-30 coincidir com os dias próximos ao do aniversário da República ou com o impacto devastador do tornado em nosso país, não sei. Encontros humanos podemos marcar no calendário e receber as visitas com o toque da campainha. Os eventos naturais, não. Fenômenos climáticos extremos seriam combatidos com ações políticas complexas, para usar chavões em voga. A natureza não se vinga, lembremos, ela apenas responde termodinamicamente às ininterruptas interferências aos sistemas que, redundantemente por natureza, buscam o equilíbrio, seja como for. A escala é que muda e torna-se significativa. Para o universo, o aquecimento global em curso na Terra absolutamente nada representa; para a microflora de vários ecossistemas, já foi causa da extinção. Para nós, ditos humanos e sábios, o impacto já se faz notar e o vento que venta aqui não é mais o mesmo que venta lá, distorcendo a canção de João Mulato e Douradinho, que escutei bastante na voz de Elis Regina. A arte segue em alta, com...