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Mostrando postagens de abril, 2022

Espécie a sobreviver

A pouco menos de 250 dias, em contagem regressiva, a pergunta que faço é: podemos virar uma nova espécie?  As mudanças que provocamos no ambiente estão levando a necessárias adaptações. A natureza é forte, mas o universo não depende de nosso planeta para existir, isso é óbvio. Nesse ponto temos de ser egoístas para saber que, sem o planeta, não vivemos. Informação que precisa ser bem fundamentada para ser levada à população por meio da educação. Se o chamado senso comum fosse efetivo, não teríamos tantos ataques ao ambiente a ponto de clamar pela própria existência e sobrevivência no momento. Haverá outras formas de vida? Pelo menos não conhecemos ainda nenhum outro lugar que possa abrigar a vida, igual à nossa ou outra diferente. Deve existir, pois a probabilidade assim determina, mas nada aqui por perto. No máximo, colonizaremos Marte sem saber melhor sobre os oceanos que cobrem a maior parte da superfície deste planeta aqui. Paradoxos aceitáveis. O fofoqueiro também sabe mais dos co

Nem tudo em abril é festa

A coincidência e a proximidade de feriados nos meados de abril diminuíram o ritmo dos acontecimentos sociais, mesmo com o esboço de uma tentativa de retorno às atividades normais, ainda que a pandemia, retraída, esteja em curso. Para detalhes sobre as efemérides, vale a visita ao Lorena Filatelia ( http://lorenafilatelia.blogspot.com/ ). A leitura deste blog não foi diferente, em contraponto a postagens anteriores de maior acesso e com mais comentários. Ao menos veículos impressos deram espaço para publicações minhas, complementando as reflexões sobre o uso da água ("Águas públicas e privadas", Jornal Cidade de Bauru :  https://www.jcnet.com.br/opiniao/articulistas/2022/04/798735-aguas-publicas-e-privadas.html ) e o discurso de ódio que se consolida na defesa de indefensáveis governos ("Tu e eu, gênios e néscios", Correio Popular , cuja reprodução pode ser vista na minha página do Facebook:  https://www.facebook.com/adilson.goncalves.9847/ ). Mais estranho ainda é

Sede de cultura

A água esteve em comemoração no mês passado e deixei a efeméride escorrer. Após minha participação no programa Conexões, da UniFatea ( https://www.youtube.com/watch?v=hb4ga3Ne8sQ ), em alusão ao Dia Mundial da Água, publiquei artigos utilizando palavras ali ditas. Um conjunto de frases foi sobre nosso papel de educadores, a arte da sensibilização de uma outra pessoa pelo assunto que está sendo falado. A didática é uma mescla, portanto, de arte, conhecimento, retórica e convencimento. Se água é vida, aprender é viver. Temos de atuar nessas vertentes. Não podemos ser omissos, dizendo ser suficiente dar as aulas, revelar algumas coisas, trazer temas para o debate, sem buscar a transversalidade dos assuntos. Não, não é o suficiente. Nunca é suficiente o que a educador faz. Um bom professor sabe que tudo aquilo que ele faz, por melhor que seja, nunca será suficiente. Então, ele quer aprimorar, expandir e melhorar. Na questão específica sobre a conscientização para o uso racional da água, te

Devaneios

A revista CULT deixou de publicar o Lugar de Fala, um espaço de reflexão, introspecção e externalidades de devaneios muito bom, por ser livre de limitações de conteúdo e forma, apenas a restrição quanto ao tamanho do texto e adesão ao assunto escolhido pelos editores. A última chamada foi em dezembro de 2021 para falarmos sobre nossas angústias ( https://revistacult.uol.com.br/home/colunistas/lugar-de-fala/ ). Assim, restou para este blog aquele conteúdo. Devaneios de início de ano são muitos, primeiro trimestre findo, mesclando uma pseudo-pós-pandemia com um calendário gregoriano ainda confuso, pois culmina no calendário eleitoral deste significativo e necessário ano. Os átomos que já compuseram Júlio César e o Papa Gregório XIII vexaram-se, caso assim pudessem, ao verem a forma como se lida atualmente com datas e prazos, sem falar da fidelidade, palavra subvertida por emenda constitucional. Só não transformaram fevereiro em um mês com 30 dias porque não viram a necessidade. A barreir

Coisas na Educação

Quantitativos para a Educação carregam forte carga de incertezas. Ficar mais tempo na escola parece uma boa medida, mas não quer dizer que diretamente leve à melhoria da aprendizagem dos educandos. Com idas e vindas no que deveria ser o mais importante Ministério de um país que pressupõe cuidar de sua população, saí fazendo contas de algumas coisas. Se é bom mais tempo para o aluno, como avaliar o tempo de permanência de um ministro em sua Pasta? Dados de ocupação de órgãos públicos estão livremente disponíveis na internet e fiz uma conta do número de meses por troca de ministro nos governos recentes, após o período da triste e pesada ditadura militar. Paulo Renato Costa Souza foi a exceção nesse período, sendo o único a permanecer oito anos no cargo, durante todo o governo Fernando Henrique Cardoso. Tirando esse ponto fora da curva, o resumo que fiz por período e tipo de presidência é o seguinte: há um grupo com permanência média acima de 20 meses para cada titular do cargo, observado