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Mostrando postagens de maio, 2021

Orgulhos

Sesquicentenário de postagens, existe tal expressão? Com esta, são 150 publicações neste espaço, neste endereço, lembrando que o rótulo de Blog dos Três Parágrafos vem de um pouco antes, dos tempos em que o UOL permitia o uso do espaço, encerrado três anos atrás. Pelo contador do word no qual faço cópia dos textos, são 67 mil palavras e 420 mil caracteres. A título de comparação, meu livro Transformações na Terra das Goiabeiras , de 2017, com 222 crônicas do tempo do Jornal Guaypacaré  usou 103 mil palavras e 640 mil caracteres. Outro livro equivalente, prometido não de hoje. A transcrição da oitiva de Mayra Pinheiro na CPI da Pandemia no Senado Federal, que durou cerca de 7 horas, gerou um documento em pdf de 101 páginas contendo 350 mil caracteres. Ou seja, mantidas as devidas proporções e diferenciações, meu blog aqui, de três anos, corresponde numericamente a menos de um dia de reunião da CPI. Quanto ao conteúdo, garanto que tento ser mais responsável pelo que é documentado; afinal

Que mal há em mentir?

Salvo pelo gongo, sai a publicação da semana. Foi apreensiva a elaboração, pois recebi uma notícia de que estava infringindo as normas do blog e uma das postagens fora removida! Verifiquei e nada observei que pudesse ser considerado propagação de vírus, conforme o relatório recebido. No dia seguinte, outra comunicação restabelecia o blog à normalidade. Quase vestindo a carapuça, pensei que estava causando algum mal, mentindo, fugindo do debate, sei lá. Foi apenas uma rotina corriqueira dos nebulosos programas de rastreamento da informação. Porém, um erro grave cometi quando previ que a CULT deste mês versaria sobre maternidade ( http://adilson3paragrafos.blogspot.com/2021/04/curando-mentes-e-coracoes.html ). Errei, mas não deixei de elaborar um texto curto sobre desejo, o tema escolhido pela revista. O texto foi sucinto não porque sejam curtos os desejos, mas por falta de melhores palavras para expressá-los ( https://revistacult.uol.com.br/home/zumbido-no-desejo/ ), ainda que considere

Maternidade: palavra como opção

As datas comemorativas ou de rememoração do mês de maio carregam conotações que, de certa forma, falseiam a História e, por isso, não me atenho muito a elas. Há que se registrar que hoje, 13 de maio, se completam os 140 anos do nascimento de Lima Barreto, junto com os 133 da assinatura da chamada Lei Áurea. Com Lima estou em débito quanto à sistematização de seus textos pouco conhecidos e inéditos em livro, pois o tempo tem me consumido com outras palavras. Passei à contagem de certos vocábulos ditos na CPI da Pandemia no Senado Federal com o intuito de avaliar se os verdadeiros problemas da doença são ali tratados. Insano ou insone, dirão, mas fiz tal tarefa. Uma primeira abordagem foi a comparativa entre os ditos pelo ministro atual e pelos dois ex-ministros da Saúde. Outra foi exclusiva sobre o que falou o presidente da Anvisa. O Boletim Anti-Covid publicou tais análises que dão uma dimensão por onde caminhamos. Vejam no site ( https://sites.google.com/unesp.br/boletim-anti-covid-19

Força da Língua Portuguesa

Hoje é o Dia Mundial da Língua Portuguesa e, dentre as várias comemorações, a visita virtual ao Museu da Língua Portuguesa tenho como a mais significativa. Escrevo aqui o link para o evento com atividades ao longo da semana: https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/programacao-online-e-visita-especial-na-semana-da-lingua-portuguesa/ . É por meio dessa palavra inventada por Camões que nos expressamos tentando ser Pessoa, tendo por ferramenta um bom Machado. A palavra atravessou os mares e está em Ásia, África, nas Américas e reside em seu berço europeu. Será mago, Saramago? Adoro esta minha língua! Ontem participei de sarau cultural na Unifatea, a convite da professora Neide Arruda, docente daquela instituição e presidente de nossa Academia de Letras de Lorena. Pude falar um pouco sobre a trova, o ritmo e rima daí advindos e a importância da poesia para a expressão de sentimentos e angústias. O músico e escritor Guto Domingues nos brindou com seu violão e bate-papo sobre a forma de el