Que semana! - ou: A extinção!
O mundo caminha na surdina, movido pelos grupos de Whatsapp. Essa é a conclusão imediata dos resultados das urnas. Previsões todas falharam porque fundamentalmente um princípio cristão foi violado: o de não mentir. As pesquisas de opinião se baseiam no que o eleitor diz e não no que ele pensa ou no que precisa confessar. Quando a rede social passa a ser a fonte principal da informação, sucumbem o jornalismo, os fatos e o bom senso. Ainda que às vésperas do pleito os institutos tenham mostrado várias tendências de queda e ascensão, o comportamento do eleitor não foi devidamente medido. O principal, a meu ver, é a extinção da efemeridade do boato. E a mudança de definições, porque quando atuei em Lorena, a defesa do meio-ambiente significava sustentabilidade. Agora é sinônimo de dar espaço para agricultura - ao menos é o que concluo pelos apoios políticos incondicionais revelados no Facebook daqueles que atuavam comigo.
O mistério dos ministérios que se fundem não significará contenção de despesas, pois essas são determinadas pela vontade política. A começar pela diferenciação entre custo e investimento. Na minha casa, educação sempre foi investimento, mas não é essa a visão governamental corrente, nem a que se aproxima no horizonte. Sim, há um horizonte, apesar dessas enormes nuvens negras formadas, vistas até pela imprensa internacional, mas que cegaram nossa capacidade óptica. Nessa toada, o já fundido (ainda com o n) ministério de comunicações com a ciência&tecnologia a reboque deverá ser incorporado aos da defesa, minas, energia, indústria, comércio e mais alguns, já que o objetivo é apenas o utilitarismo, não a formação de gente e de conhecimento.
A educação a distância, que já possui forte questionamento para formação em nível superior, será ampliada para os níveis básicos também. Professor, ao contrário da famosa propaganda veiculada anos atrás no mundo todo, passa a ser um apêndice descartável. Ao menos as universidades públicas não mais terão o aperto financeiro de pagar o décimo-terceiro salário aos servidores, pela extinção de um e outros. Que assim seja, ou que assim suja. Ao menos opressão gera também maior criatividade.
O mistério dos ministérios que se fundem não significará contenção de despesas, pois essas são determinadas pela vontade política. A começar pela diferenciação entre custo e investimento. Na minha casa, educação sempre foi investimento, mas não é essa a visão governamental corrente, nem a que se aproxima no horizonte. Sim, há um horizonte, apesar dessas enormes nuvens negras formadas, vistas até pela imprensa internacional, mas que cegaram nossa capacidade óptica. Nessa toada, o já fundido (ainda com o n) ministério de comunicações com a ciência&tecnologia a reboque deverá ser incorporado aos da defesa, minas, energia, indústria, comércio e mais alguns, já que o objetivo é apenas o utilitarismo, não a formação de gente e de conhecimento.
A educação a distância, que já possui forte questionamento para formação em nível superior, será ampliada para os níveis básicos também. Professor, ao contrário da famosa propaganda veiculada anos atrás no mundo todo, passa a ser um apêndice descartável. Ao menos as universidades públicas não mais terão o aperto financeiro de pagar o décimo-terceiro salário aos servidores, pela extinção de um e outros. Que assim seja, ou que assim suja. Ao menos opressão gera também maior criatividade.
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