Mil parágrafos

Com este são mil parágrafos publicados. Uma atividade que se tornou um desafio semanal. Os três parágrafos propostos se baseavam na constatação de que o jovem, hoje, não vai além disso na leitura, imaginando, é claro, parágrafos bem mais curtos do que estes que aqui escrevo. Sejam crônicas, sejam divulgação, seja divagação ou reflexão, o blog não tem uma identidade canônica. Compartilhar ideias e opiniões é o objetivo primeiro. O endereço anterior do blog, com 41 postagens - e 123 parágrafos -, não está mais ativo, ao contrário do que eu pensava. O UOL não é tão confiável assim como parece. Pelo Gmail, até aqui nesta 293a. publicação, não impuseram cobranças ou compromissos, tirando a invasão que o blog sofreu dois anos atrás (https://adilson3paragrafos.blogspot.com/2021/12/sustos-e-contratempos-documentais.html). A contagem automática de acessos ao blog está se aproximando de 40 mil visualizações e de 700 comentários. Para quem não é subcelebridade cibernética, está muito bom!

Leitores sugerem alguns temas, discordam de outros, criticam, pedem para serem descredenciados da lista de envio ou mesmo rompem a "amizade" no Facebook e outras redes. Dinâmica social tal qualquer outra. Mas faço o registro da contribuição da leitora e escritora Jenny Rugeroni, há uns três anos, que sugeriu incluir uma breve descrição da postagem da semana quando enviar e-mails de divulgação a fim de que atraia mais a leitura, dando uma pontinha de curiosidade já no convite. Assim tenho feito e o compilado dessas linhas acaba por se tornar um artigo à parte pois, inevitavelmente, alguma elaboração acontece na escolha de novas palavras, não idênticas às que vão na postagem. Pelo WhatsApp, mais direto, a informação de nova postagem vai direta. Procuro, no entanto, não interferir em listas que tratam de outros assuntos, priorizando o envio privado para cada zap. Dá mais trabalho. A interlocução com os seletos leitores tento fazer por novas postagens ou diretamente por e-mail. Entendo que a própria publicação de seus comentários no blog é a conversada almejada.

Números redondos são mais fáceis de guardar, mas não há lógica em comemorar o mil de hoje, quase se esquecendo do 999 de semana passada e ignorar o mil e pouco que virá a seguir. Se não são 1 milhão de seguidores, são por volta de 1 milhão de caracteres impressos digitalmente. Daria bons livros, não fosse a dificuldade de editá-los e publicá-los. Um dia, quem sabe. Os escritores de antigamente usavam muito dos folhetins publicados em jornais para divulgar seus futuros livros. A cada edição, o leitor era agraciado com um capítulo e ia acompanhando a história com parcimônia. Depois, o autor compilava o material, fazia suas correções e editava em volume, como se dizia. Um deleite para ler a obra completa e rico material de pesquisa para estudiosos da literatura, com a possibilidade de cotejos entre o publicado a granel e o conjunto, com múltiplas variantes. Não vou concluir com o clichê de que venham outros mil parágrafos, pois da última vez que fiz isso foi na coluna que mantinha no Jornal Guaypacaré, de Lorena, dez anos atrás. Completando 200 publicações, disse que viriam mais 50. Foram apenas 22 a mais, pois o jornal foi extinto.

Comentários

  1. Parabéns! Que a dedicação continue!

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  2. Que nenhuma dificuldade impeça a publicação de "volumes", tantos quantos se fizerem necessários, para brindar seus leitores. (Maria Felim)

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  3. Parabéns. Que venham muitos outros "mil" e que nunca falte inspiração

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  4. continue
    noedir stolf

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