Marcas de expressão

Marcas são importantes para memorização, aniversários redondos, datas coincidentes. O período de cem dias também é, e vemos as diferenças de tratamento de analistas políticos e econômicos quando lidaram com a marca atual e a de quatro anos atrás. Mesmo os mais ladinos que escondem suas retrógradas opiniões e ações fazem silêncio para não aceitar a visível mudança de atitudes. Enfim, política nunca passou ao largo nestes parágrafos, mas a sutileza de certas escolhas deu a impressão de isenção, segundo alguns distraídos. Isenção? Isso sabemos que não existe em nenhum local de expressão, seja no jornalismo clássico, seja aqui e em outros blogs. Mesmo que não ditas com todas as letras no texto corrente, os links para outras postagens assim o fazem. Seguem duas dessas marquinhas, frutos de compilações de comentários esparsos, uma clássica (https://www.brasil247.com/blog/estruturas-democraticas-que-ai-estao), e outra de avaliação do uso que estamos fazendo de alguns termos e palavras, da expressão, enfim (https://port.pravda.ru/cplp/58050-palavras_fe/).

Ano passado comecei a fazer um curso de mandarim, a língua predominante na China. Totalmente online, professor nativo e que falava português, fiquei pelas primeiras semanas, conseguindo entender um pouco os vários tons que os sons de cada idiograma carregam e algumas frases inicias de introdução. Não dei sequência devido a mudança de agenda, com outros compromissos. Aprender uma outra língua é sempre instigante. Eu gosto. Desde os tempos de trabalho em Lorena, na Escola de Engenharia, hoje uma unidade da USP, os alunos que estagiavam em empresas multinacionais da região eram levados ao interesse pela cultura chinesa que despontava como potência a reger uma nova ordem econômica. Ou, ao menos, ser um excelente país de oportunidades para futuros engenheiros. A China volta ao destaque pela movimentação política que está fazendo na Eurásia e pela presença do presidente brasileiro lá, com a devida seriedade. Se dos acordos comerciais e novas propostas de negociação algo vantajoso advirá, somente ao longo do tempo saberemos. Continuo recomendando aos estudantes que, junto ao inglês, há outras línguas para se aprender. Longe estou de expressar-me em mandarim, mas não descarto a possibilidade.

Campeonatos de ludopédio parecem que se encerraram, pelo que vi e ouvi de meu vizinho torcedor do Palestra Itália ou sei lá o nome que hoje carrega a agremiação. Esporte que carrega a quase exclusiva marca de expressão de torcidas, sendo que já pedi para trocarem o título de tal seção nos jornais. O vôlei nacional também caminha para os jogos decisivos que definem finalistas nas superligas. No feminino, são muitas as mudanças anunciadas para a próxima temporada, que incluem as transferências para times no exterior. O calendário do hemisfério norte continua diferente do nosso, por mais que busquem uma homogeneização. Na escola é assim há muito tempo, alunos precisam planejar bem seus estágios e atividades de internacionalização para não ficar com lacunas. O lamentável nesse nobre esporte é que a justiça desportiva concedeu liminar para que um jogador pego em atitude criminosa de instigação à violência possa jogar nessa etapa final. Essa turma está dando o recado claro: odeiem seus adversários! O oposto do que se espera no esporte. O blog sai antes do julgamento da liminar e o jogo será no sábado. Quem sabe uma correção bem-vinda aconteça.

Comentários

  1. Aguardando a versão em mandarim dos 3 parágrafos, grande mestre!

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  2. Pode parecer utopia, mas ainda acho que, a par do valor de cada idioma que existe no mundo, uma lingua comum, neutra e democratica, devia servir a todo cidadão do mundo como sua segunda língua. O Esperanto é isso! (Paulo Sergio Viana)

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