Liberdade de expressão, expressão da liberdade
Ao longo da semana assisti à segunda edição da Jornada da Leitura no Cárcere, uma iniciativa do Observatório da Leitura, coordenado pelo Galeno Amorim, cujos vídeos podem ser assistidos no canal https://www.youtube.com/channel/UCsC9mOhWW-y01qccZ9c4H8w. É importante conhecer as iniciativas da leitura para remição de penas, integração de detentos e detentas, além da humanização do processo de execução penal, tão crítico e criticado em nosso país. O envolvimento de juízes, promotores, educadores, bibliotecários e demais profissionais que atuam nas unidades penais é mostrado, ainda que parcialmente, nessa Jornada. A leitura é fundamental, libertadora pela sua expressão. Assinalo que atividades de leitura e produção de textos é um dos objetivos da recém criada Associação OndulArte que dá apoio ao já atuante projeto OdulAções. A entidade está em fase de registro e atualizarei informações aqui, mas podem ver parte dos projetos e atividades realizadas no canal do youtube: https://www.youtube.com/channel/UCzZ1P7b2YWuTHR4gMAOw4lw. Liberdade de expressão, definitivamente, não é poder mentir impunemente.
A ciência é um dos ápices da liberdade de expressão. Ou mesmo da expressão da liberdade, fazendo os devidos trocadilhos para chamar a atenção. Ainda que totalmente regida por princípios rígidos de ética e de metodologias, algum humor pode daí advir, especialmente para facilitar o aprendizado e entendimento. Um pouco desse paradoxo entre a ironia e a reflexão na divulgação científica será enfrentado usando a notícia do inusitado Prêmio IgNobel deste ano. Dia 24/9, sexta-feira, a partir das 10h30min, faremos uma entrevista com a Dra. Julia Felippe, da Cornell Universtiy / Ithaca (Estados Unidos), veterinária formada pela FMVZ - Unesp Botucatu, e uma das ganhadoras do Prêmio IgNobel 2021. Ela falará sobre sua trajetória profissional e internacional com os desafios que enfrentou. Será também uma oportunidade para os jovens que estão escolhendo seu futuro profissional ter contato com alguém que trilhou um caminho bem interessante. Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=RwJfFYG7uVc. #IniCiencias
Começa a primavera, os ventos campineiros assim o dizem, passa o dia da árvore, do rio Tietê, do rio Paraíba do Sul e tantas outras marcas ambientais para lembrar que somos parte indissociável daquilo que nos cerca, pois a vida é algo intrincado e instrínseco, comungado. A Academia de Letras de Lorena em sua reunião mensal no sábado, dia 18, trouxe um pouco dessa discussão ambiental, além do lançamento de livro instigante sobre um suposto D. Pedro III no Brasil e outras leituras e escritas. Vejam na nossa página as atualizações: https://acadletraslorena.wixsite.com/a-academia. Primavera é explosão de vida, uma sensação de liberdade frente ao mundo e ao universo, que envolve todos os poetas, tanto os de versos escritos quanto os de versos vividos. Mais do que marcas no calendário e mentiras proferidas em entidades internacionais, do que precisamos é atitude. Podemos até nos enganar para dizer que preservamos matas por causa do porcentual assim ou assado, mas o mundo real - não o fictício governamental - nos mostra o aquecimento global em curso, as queimadas, os garimpos ilegais e predatórios, a extinção da fiscalização ambiental, a seca, a vergonha mundial por não cuidar de um patrimônio natural de todos os brasileiros. Esses são os fatos.
Parabéns, muito boa e apreciável leitura.
ResponderExcluirApenas lembrar que a fiscalização ambiental não está extinta, temos tido muitas notícias de desmanches de garimpo e apreensão de e madeira ilegal. Em breves começará a funcionar um potente programa comprado pelo governo, monitorado por satélite, que detecta pequenos incêndios e formação de fumaça em toda região amazônica.
Ótima postagem. Parabéns!
ResponderExcluirRealmente a leitura é libertadora e fundamental, pela sua própria expressão.
Um grande abraço.
Magda Helena
Sempre trazendo assuntos interessantes e estimulantes! Grato! O livro e a árvore são temas eternos, sobre os quais nunca se fala o bastante. A propósito da leitura em presídios, lembro que Marco Lucchesi, presidente da ABL, também tem um trabalho semelhante, no Rio. Gente que faz!
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