De ludo et litterae
Só mesmo as meninas para me fazerem parar para ver um jogo de futebol. E que determinação e técnica em uma partida, levando-me a crer que ainda pode ser um esporte interessante. Basta haver gente que jogue bem em campo, deixando o teatro para outros palcos. Nas quadras e nas arenas, o Brasil segue sua trajetória de destaque no vôlei, com ligas e campeonatos mundiais, com boas equipes masculinas e femininas. Pouco desse prazeroso esporte é noticiado nos jornais, mas é rico no conteúdo estético e plástico, bem como na física do movimento e da força, além do envolvimento da psicologia e da poesia. Boa oportunidade de combinar um bom saque com equilíbrio mental e rimar bloqueio na rede com 'da bola, a sede' e ponto no chão com dedicação. O tênis, jogado agora nas seculares gramas de Wimbledon, já foi assunto de discussão em outra ocasião sobre o movimento rotacional de um bólido.
Sim, poemas esportivos que levam a outros lugares. A Semana Guilherme de Almeida está sendo comemorada, uma efeméride estabelecida a partir da proximidade de datas. Ele já começou e vai até a lembrança da morte do escritor campineiro em 11 de julho, mês que é também de seu nascimento (24), além do feriado paulista de 9 de Julho estar aí incluído, símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, na qual o escritor lutou. Falarei sobre Guilherme de Almeida na Academia Campineira de Letras e Artes no próximo sábado, 6, às 15h30 dentro das festividades em Campinas - sua cidade natal -, que lembram os 50 anos de sua morte. A proposta - como já feita na curta apresentação sobre Euclydes da Cunha - é realçar o poeta e o estabelecimento de seu texto literário. O acesso digital a material antes restrito a coleções e bibliotecas tem revelado boa parte da história da construção literária de nossos escritores, especialmente no período de transição do Império para a República, ou seja, final do século XIX e início do XX.
A música de Caetano Veloso dizia que só era permitido filosofar em alemão. Agora sabemos que a mentira ministerial é proferida em latim. Usemo-lo, pois, no título, com a devida vênia e o esclarecimento de que não são mentiras o que vão nessas linhas. Polêmicas, talvez, opiniões, por certo, mas assinadas e baseada em conhecimento. #IniCiencias
Sim, poemas esportivos que levam a outros lugares. A Semana Guilherme de Almeida está sendo comemorada, uma efeméride estabelecida a partir da proximidade de datas. Ele já começou e vai até a lembrança da morte do escritor campineiro em 11 de julho, mês que é também de seu nascimento (24), além do feriado paulista de 9 de Julho estar aí incluído, símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, na qual o escritor lutou. Falarei sobre Guilherme de Almeida na Academia Campineira de Letras e Artes no próximo sábado, 6, às 15h30 dentro das festividades em Campinas - sua cidade natal -, que lembram os 50 anos de sua morte. A proposta - como já feita na curta apresentação sobre Euclydes da Cunha - é realçar o poeta e o estabelecimento de seu texto literário. O acesso digital a material antes restrito a coleções e bibliotecas tem revelado boa parte da história da construção literária de nossos escritores, especialmente no período de transição do Império para a República, ou seja, final do século XIX e início do XX.
A música de Caetano Veloso dizia que só era permitido filosofar em alemão. Agora sabemos que a mentira ministerial é proferida em latim. Usemo-lo, pois, no título, com a devida vênia e o esclarecimento de que não são mentiras o que vão nessas linhas. Polêmicas, talvez, opiniões, por certo, mas assinadas e baseada em conhecimento. #IniCiencias
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