Falando nisso
De um lado, o silêncio eloquente dos que dizem que vão publicar meus textos e não o fazem. De outro, a Folha de S. Paulo, que resolveu voltar a dar espaço para meus comentários, muitos meses depois de esnobação. Duas cartas na mesma semana! Talvez seja o canto do cisne do jornal calado pela política, acovardado pelo medo generalizado e cibernético. Jornais como o The New York Times sobrevivem porque encontraram a fórmula óbvia de cobrar pelo oferecimento de notícia com qualidade. Há público além do WhatsApp, do Facebook e do Twitter, portanto. Aqui, mesmo passado o tsunami eleitoral, o império da mentira se mantém como um mantra, revelando que se alimenta da continuidade anestésica, pois, se baixar a dose, emergirá uma doída verdade.
As incursões pelo mundo de Lima Barreto rendem mais material que se considerava perdido ou inexistente. Pseudônimos não revelados pelos estudiosos me deram alento para sonhar com uma publicação mais densa sobre o escritor. Torno-me repetitivo, eu sei. Mas é que há tanta contemporaneidade de Lima para revelar que peço perdão - se outros crimes muito mais graves são assim perdoados com um singelo pedido e resignação, por que não esse menor, literário? Minha conta até aqui resulta em 44 crônicas inéditas, que dariam um livro robusto, que seria acrescido de uma análise de como se chegou a esse material e as circunstâncias de seu conteúdo. Para isso, tenho de superar aquela barreira da primeira linha desta postagem e, depois, reencontrar apoiadores para a empreitada.
No âmbito da divulgação científica e aplicação da biotecnologia em processos que visem à melhora da sociedade, participei de dois eventos em Campinas. Na semana passada, foi o específico sobre pós-graduação e mostra científica, no Instituto Agronômico daquela cidade. Atualizei-me no conhecimento sobre produção e tropicalização da soja, nos desafios agrícolas com o feijão e a seringueira e sobre a rede social do café. Parece até a rodinha de conversa para sorver o saboroso líquido, mas é o uso da parte útil do espaço virtual para levar conhecimento e tecnologia aos produtores e comerciantes de café. Tive meu incômodo quando o apresentador da rede disse que não leva a informação aos usuários como ciência, pois esse público não entenderia. Certo, mas cria-se a imagem de que todo o conhecimento existe por si, não dependendo de anos de estudo, pesquisa e investimento e que, se deixar de existir a instituição pública, tudo permanecerá. O outro evento foi ontem, mais voltado à chamada bioeconomia. Também em Campinas, mas no Instituto de Tecnologia de Alimentos e com parceria de grupos alemães. Ficam os registros.
As incursões pelo mundo de Lima Barreto rendem mais material que se considerava perdido ou inexistente. Pseudônimos não revelados pelos estudiosos me deram alento para sonhar com uma publicação mais densa sobre o escritor. Torno-me repetitivo, eu sei. Mas é que há tanta contemporaneidade de Lima para revelar que peço perdão - se outros crimes muito mais graves são assim perdoados com um singelo pedido e resignação, por que não esse menor, literário? Minha conta até aqui resulta em 44 crônicas inéditas, que dariam um livro robusto, que seria acrescido de uma análise de como se chegou a esse material e as circunstâncias de seu conteúdo. Para isso, tenho de superar aquela barreira da primeira linha desta postagem e, depois, reencontrar apoiadores para a empreitada.
No âmbito da divulgação científica e aplicação da biotecnologia em processos que visem à melhora da sociedade, participei de dois eventos em Campinas. Na semana passada, foi o específico sobre pós-graduação e mostra científica, no Instituto Agronômico daquela cidade. Atualizei-me no conhecimento sobre produção e tropicalização da soja, nos desafios agrícolas com o feijão e a seringueira e sobre a rede social do café. Parece até a rodinha de conversa para sorver o saboroso líquido, mas é o uso da parte útil do espaço virtual para levar conhecimento e tecnologia aos produtores e comerciantes de café. Tive meu incômodo quando o apresentador da rede disse que não leva a informação aos usuários como ciência, pois esse público não entenderia. Certo, mas cria-se a imagem de que todo o conhecimento existe por si, não dependendo de anos de estudo, pesquisa e investimento e que, se deixar de existir a instituição pública, tudo permanecerá. O outro evento foi ontem, mais voltado à chamada bioeconomia. Também em Campinas, mas no Instituto de Tecnologia de Alimentos e com parceria de grupos alemães. Ficam os registros.
O blogueiro oscila entre jornal, literatura e ciência. Sempre com altas ambições, e legítimas. É grande pena que o ambiente nem sempre corresponda.
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