Escritas de ontem e de hoje
Consegui falar na Biblioteca Nacional para perguntar sobre buracos nas coleções de revistas digitalizadas na hemeroteca on-line daquela secular instituição. Em tempos de comunicação rápida, a atualização dos contatos e e-mails não é mais feita. Quem é tão dinossáurico como eu para se valer da escrita, ainda que teclada e computadorizada? A simbologia e abreviações do uso constante nas mídias e meios fazem-nos retroceder ao tempo dos hieróglifos. O rótulo é, paradoxalmente, 'modernidade'. Mas falei, o que é o mais importante, e agora vou saber se aquela edição da revista Fon Fon de 1907 não existe para consulta ou se terei de me deslocar à Cidade Maravilhosa para avaliar se o número contém aquele suposto comentário de Lima Barreto. O cronista ainda me persegue. Acabei por não confirmar um de seus pseudônimos, mas descobri quem o usou. E outra máscara que ninguém havia atribuído a Lima concluí ser dele. Um químico que sabe relatar suas descobertas para o mundo científico não consegue um meio de mostrar essas curiosidade literárias de mais de um século atrás! Estou aprendendo.
O jornalismo pressupõe a busca de fontes confiáveis e múltiplas para dar robustez ao assunto que se transformará em uma matéria. Assim aprendemos no curso que se finda e observamos na prática do que é considerado bom jornalismo. Raro, mas bom. Porém, quando somos nós o objeto da matéria, que queremos ver a notícia publicada o mais rápido possível, dói a ausente vesícula biliar receber como resposta que o contato com especialistas no assunto não restou provado que tal texto pode ser definitivamente atribuído a tal autor. Oras, em dois livros que leio, de especialistas que conversam e se elogiam, as conclusões são distintas. O mel da descoberta abre espaço para o fel da angústia da incerteza de ver que ninguém noticiará o fato. Se fosse fakenew, já teria atingido o topo dos assuntos de maior importância ou até sido eleito para alguma coisa.
A crise no Correio Popular, jornal de Campinas, continua e diretores interinos foram designados para substituir o que está sendo investigado por corrupção e tráfico de influência (podem não ser exatamente esses os termos jurídicos e já peço vênia, antes de um habeas corpus). Minha proposta de publicar em livro artigos de opinião lá veiculados parece adormecida e catatônica. Os critérios para o texto aparecer no jornal mudaram um pouco porque o desta semana continha explicitamente minha proposta de obter contribuição financeira do jornal para a publicação. Ou não viram, ou não há conversa entre a área de publicação, a redação e a administração, ou tudo isso simultaneamente. A opção mais confusa é quase sempre a realista. Passado um ano e meio de "Transformações na Terra das Goiabeiras", chegou a hora de dar um remate em centenas de outras opiniões, confrontá-las, poli-las e apresentá-las a outros públicos. As moedas sonantes são um dos obstáculos, ainda que os intermediários na comercialização de livros causam enorme indignação, como expus no citado artigo e em outros que ando espalhando por aí. Escrever do passado e do presente. Tudo isso enquanto não nos tolherem o futuro.
O jornalismo pressupõe a busca de fontes confiáveis e múltiplas para dar robustez ao assunto que se transformará em uma matéria. Assim aprendemos no curso que se finda e observamos na prática do que é considerado bom jornalismo. Raro, mas bom. Porém, quando somos nós o objeto da matéria, que queremos ver a notícia publicada o mais rápido possível, dói a ausente vesícula biliar receber como resposta que o contato com especialistas no assunto não restou provado que tal texto pode ser definitivamente atribuído a tal autor. Oras, em dois livros que leio, de especialistas que conversam e se elogiam, as conclusões são distintas. O mel da descoberta abre espaço para o fel da angústia da incerteza de ver que ninguém noticiará o fato. Se fosse fakenew, já teria atingido o topo dos assuntos de maior importância ou até sido eleito para alguma coisa.
A crise no Correio Popular, jornal de Campinas, continua e diretores interinos foram designados para substituir o que está sendo investigado por corrupção e tráfico de influência (podem não ser exatamente esses os termos jurídicos e já peço vênia, antes de um habeas corpus). Minha proposta de publicar em livro artigos de opinião lá veiculados parece adormecida e catatônica. Os critérios para o texto aparecer no jornal mudaram um pouco porque o desta semana continha explicitamente minha proposta de obter contribuição financeira do jornal para a publicação. Ou não viram, ou não há conversa entre a área de publicação, a redação e a administração, ou tudo isso simultaneamente. A opção mais confusa é quase sempre a realista. Passado um ano e meio de "Transformações na Terra das Goiabeiras", chegou a hora de dar um remate em centenas de outras opiniões, confrontá-las, poli-las e apresentá-las a outros públicos. As moedas sonantes são um dos obstáculos, ainda que os intermediários na comercialização de livros causam enorme indignação, como expus no citado artigo e em outros que ando espalhando por aí. Escrever do passado e do presente. Tudo isso enquanto não nos tolherem o futuro.
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