Da natureza humana

Começando mais um conjunto de temas em horário nada regular. Procrastinação, legítima condição humana. Descobri que a frequência da leitura é determinada pelo quando o blog é publicado, mais do que pela quantidade de e-mails e avisos enviados. Leitores se admiram das ligações entre os assuntos, essa é intencional, nem sempre alcançada. O público visitante a este site oscila entre o dobro e a metade e, matreiramente, direi que fica na média. Subversão humana da estatística comercial que está sempre a vender uma promoção, ofertando seu produto pela metade do dobro do preço. Não monetizo as postagens para não seguir os desígnios do vil metal, uma vez que, quimicamente, o ouro é pouco valioso por pouco reagir.

Outras reações acontecem e a semana foi explosiva em Rio Claro, cidade em que trabalho, com um caminhão transportando produtos químicos se incendiando e causando um deslocamento de ar sentido a quilômetros de distância. Mais uma vez, fui chamado para fazer um comentário para a tv. Da vez anterior, nitrato de amônio havia explodido em Beirute (http://adilson3paragrafos.blogspot.com/2020/08/implosoes.html). Agora, peróxido de hidrogênio - a vulgar água oxigenada - entrou em contato com ácido fórmico e causou a morte de uma pessoa. O link para a matéria global vai aqui (https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2021/07/02/caminhao-que-explodiu-em-posto-de-rio-claro-transportava-agua-oxigenada-e-acido-formico.ghtml) e meus comentários para o Boletim Anti-Covid, iniciando uma etapa de divulgação além da pandemia, estão aqui (https://sites.google.com/unesp.br/boletim-anti-covid-19/ed_anteriores/bac-119-06072021). Acidentes podem e devem ser explicados e a ciência precisa também ser praticada e entendida pela população. Por coincidência, o Dia do Pesquisador é neste 8 de julho, e não sei se há muito o que festejar, pois temos os maiores cortes orçamentários e as piores condições de trabalho para cientistas no Brasil. Há algum recorde? Sim, o de fuga de cérebros, os jovens que vão para outros países em busca de oportunidades - nem sempre são as melhores, mas são as existentes. Humanos somos frágeis.

Irrita-me a condição humana colocada e colocando-se em condições nefastas. Racismo impera e emperra nosso avanço como sociedade. No Jornal Cidade de Bauru do fim de semana passado foi publicado um pequeno texto meu resgatando reflexões já havidas antes. O link, antes aberto, agora é restrito a algumas visualizações e segue aqui: https://www.jcnet.com.br/opiniao/articulistas/2021/07/765416-ainda-as-questoes-do-racismo.html. Quase simultaneamente, dois outros artigos de opinião política foram publicados, um no Jornal Pravda (https://port.pravda.ru/cplp/brasil/03-07-2021/53074-governacao_brasil-0/), e outro no site Brasil 247 (https://www.brasil247.com/blog/voto-impresso-e-participacao-politica). O parágrafo fica assim parecendo redundante ao trazer para publicar o que publicado já foi. Se há um quê de encheção de linguiça não culpo os atentos leitores. Se havia algo a mais a relatar, esqueci. Ah, sim, por último, a indicação de enviar textos sobre memória para o Lugar de Fala da revista CULT, um bom lugar para publicar sobre nossa intrincada e truncada condição humana (https://revistacult.uol.com.br/home/colunistas/lugar-de-fala/).