Curando mentes e corações

Sobre a vacina Sputnik, não acrescentaria nada além do que já avaliamos no Boletim Anti-Covid da Unesp Rio Claro, cujo link é este: https://sites.google.com/unesp.br/boletim-anti-covid-19/; para ler somente a matéria que escrevi, pode ser também acessado este outro blog: https://bacunesprc.blogspot.com/2021/04/saga-da-sputnik-v-no-brasil.html. Novos capítulos estão em curso nessa saga, iniciando com uma suposta politização da decisão do órgão de vigilância sanitária do país, a Anvisa. Será um esclarecimento importante a ser feito para combatermos o negacionismo científico e o provável uso, mais uma vez, de instituições sérias com finalidades estranhas ao bem estar da população. Para mim uma informação de extrema importância é que, se o adenovírus vetor da Sputnik pôde se replicar na pessoa vacinada, isso deve ser imediatamente comunicado ao mundo na forma de alerta global, uma vez que mais de 60 países aplicam a tal vacina. #IniCiencias

Depois do luto, a revista CULT abriu espaço para artigos sobre a cura. Paulo Viana, médico que é, não poderia ficar de fora e publicou a linda reflexão O desejo pela cura (https://revistacult.uol.com.br/home/o-desejo-pela-cura/). Eu havia enviado o meu Curar(-)se... (https://revistacult.uol.com.br/home/curar-se/), com o trocadilho do título e publicado posteriormente, sem saber do texto dele. Creio que há um diálogo entre eles. Leiam ambos, leiam todos os artigos que estão no site. Pessoas continuam escrevendo para curar suas mentes, independente do assunto que reflitam. Escrevi a mente desassociada de outros órgãos como metáfora, bem o sabem os que já leram minha reflexões sobre a unidade material do indivíduo. O Lugar de Fala da revista CULT é espaço muito interesse para tais reflexões, recomendado para quem quer se ver publicado. Aguardemos o próximo tema, apostando em algo relativo à maternidade.

O helicóptero Ingenuity finalmente realizou seu feito de ser o primeiro artefato a voar por meios próprios fora do planeta Terra. Ele já está em seu terceiro voo pelos ares marcianos. A polêmica com os irmãos Wright, que batizam o local onde estão acontecendo os experimentos, virou um meme na internet e vários compatriotas lembraram que só faltou uma catapulta para a semelhança, pois nosso Santos Dumont fez voar um objeto mais denso (abandonemos o equívoco de mais pesado) que o ar por meios próprios, autopropulsão. Mas para os americanos do norte, vale a sua versão capenga. O José Lunazzi, leitor deste blog e atento aos fatos, deixou seu comentário duas semanas atrás sobre o assunto (http://adilson3paragrafos.blogspot.com/2021/04/pedras-no-caminho.html). Outro feito na semana em Marte foi a produção de oxigênio, a substância que nos é indispensável para viver, a partir do gás carbônico lá abundante. 'Nós' se refere aos seres aeróbios, pois há uma miríade de organismos para os quais tal gás é mortal. São os seres primordiais deste planeta, que um dia migrou sua plataforma biossintética de uma atmosfera rica em metano para outra contendo oxigênio. Mais eficiente e mais letal. E parece que queremos criar uma nova situação, enriquecendo nosso ar com gás carbônico, aquele mesmo abundante no vizinho Marte.