Festas sem covidados

O trocadilho do título pode parecer um erro de digitação. Reflete o desejo maior de todos nós. Reunir pessoas queridas não será possível neste final de ano, pois a sobrevivência e a defesa da saúde e do bem estar falam mais alto. Apenas os parentes mais próximos, aqueles com quem já convivemos, sentar-se-ão à mesa para desfrutar da ceia e da companhia. Mesmo como remota a possibilidade disso ser respeitado pela maioria, é o desejo maior. O aumento de novos casos de infectados pelo coronavírus, especialmente entre os mais jovens, é sinal de alerta máximo em face da falta de comportamento adequado das pessoas. Aglomerações, recusa ao uso de máscara, higienização precária e, o pior, falta de governança foram os fatores que nos levaram a mais uma situação de apreensão em relação à covid-19. As vacinas passaram, finalmente, a ser aplicadas. O Brasil está atrasado e o desejo para o Ano Novo é que a ciência vença as distensões políticas dos que estão interessados apenas em suas eleições e dribles nas falcatruas praticadas pelos seus. Um pouco mais sobre a questão pode ser lida em nosso Boletim Anti-Covid da Unesp Rio Claro, agora de duas formas, pois iniciamos um blog com a pretensão de constantes atualizações: o BAC pode lido aqui e o blog aqui. #IniCiencias

Alguns convidados estranhos, ou melhor, assuntos raros foram tratados em publicações alhures. Voltei-me a analisar questões jurídicas, com a devida vênia aos operadores do Direito e com o olhar de um Químico estudando a lei. Isso resultou em "Reeleição (in)constitucional", publicado no Correio Popular de Campinas, que pode ser encontrado no site do jornal e em minha página do Facebook (https://www.facebook.com/adilson.goncalves.9847/). Comentei nos grupos de WhatsApp que está longe de mim adentrar o conhecimento jurídico; apenas saltou aos olhos - e à indignidade - a esdrúxula interpretação superior distinta do que cristalinamente a Constituição Federal diz. Completando a estranheza de assuntos, sociologia indígena foi o título das reflexões iniciadas na postagem passada (http://adilson3paragrafos.blogspot.com/2020/12/outras-formas-de-poder.html), chegando ao artigo publicado pelo Jornal Pravda hoje (https://port.pravda.ru/cplp/brasil/23-12-2020/51993-sociologia_indigena-0/). Convites à leitura, portanto.

Na poesia, fui inspirado a um otenos, o neologismo para o soneto invertido. Pensei ser raro o uso do termo, mas o Google me desmentiu. Vejam aqui o que quis dizer com meu poema "Mirei nas imagens": https://janeladepoesia.wordpress.com/2020/12/18/mirei-nas-imagens-adilson-roberto-goncalves/. A ingenuidade do poeta é ser ingênuo ou ser poeta? Muitos fazem suas mensagens natalinas, eivadas de rima, esperança e crenças, e com algum tom de alegoria, ironia e até hipocrisia. Ia eu fazer diferente? Não arrisco e fico com o Soneto de Natal, de Machado de Assis, lido em inúmeros lugares. Seleciono este: https://www.escritas.org/pt/t/7025/soneto-de-natal. Sigamos, pois, em festa e com a devida segurança!

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