Até aqui, respondendo bem
Esta publicação do blog está atrasada devido à constância de a primeira semana de junho acomodar o Dia Mundial do Meio Ambiente - bem menos comemorado hoje - e meu aniversário, que me recuso a contar como mais um ano de vida, precisando descontar essa já quase dupla quarentena. Desculpas dadas, cumprimentos recebidos, leituras continuadas, seguimos.
Os fatos se acumulam e o racismo estrutural presente no Brasil veio mais uma vez à tona, não por questões exclusivas nossas, mas pela morte de mais um negro por policial branco nos Estados Unidos. Até a Globo News se viu em situação inusitada ao ser duramente criticada por trazer jornalistas brancos para discutir o racismo e, de pronto, fez um programa especial somente com negros, que foi uma excelente resposta, com rara auto-crítica e de conteúdo histórico. São significativas todas essas manifestações, bem como a violência continuada naquele país e a posição de Donald Trump. Aqui, com o isolamento social quebrado, decisões inescrupulosas de abertura do comércio e pouca gente consciente nas ruas, nós os anti-fascistas e defensores da democracia procuramos nos manifestar e denunciar o estado em que chegou o governo brasileiro. O domingo promete uma resposta mais dura. Farei meu protesto virtual na sequência de outras opiniões, como a mais recente publicada em https://www.brasil247.com/blog/minucias-da-reuniao-ministerial . Veremos o que daí resulta.
Reservo um extenso parágrafo para responder a Luis Antonio Galbiatti, que publicou no Jornal Cidade de Bauru em 31 de maio uma suposta crítica a meu artigo sobre "Cloroquina e dengue" (https://www.jcnet.com.br/opiniao/articulistas/2020/05/724973-cloroquina-e-dengue.html), mas não o citou nem mencionou meu nome. De início ele faz uma afirmação com múltiplos significados: "tudo o que já me curou ... foi condenado pela pseudociência". Talvez queria dizer 'condenado como pseudociência' ou será que elege a pseudociência como árbitro, por mais paradoxal que seja? Ele critica que a ciência nada trás de fantástico, mas é isso mesmo, pois a ciência procura explicar a realidade, não a fantasia. Depois reduz a crítica científica a mera inveja entre cientistas. Nem vou responder os ataques que faz a minha atividade profissional, pois não a conhece. No tocante específico ao uso da cloroquina e derivados no combate à Covid-19, a ciência faz o que sempre fez: reanalisar o caso, retratar-se quando necessário. Tanto é que o estudo sobre os efeitos dessas substâncias continua porque não foi conclusivo, restando a dúvida sobre a eficácia de tais medicamentos. Os autores de estudo recente deixaram claro que se basearam nos testes clínicos feitos por terceiros e aparentemente é aí que reside a dúvida maior, não necessariamente um erro. Em questões de saúde pública os resultados e conclusões precisam ser muito bem avaliados antes de se decidir, por exemplo, por uma massiva medicação. O citado interlocutor do Jornal Cidade de Bauru jamais chegaria nesse nível de entendimento, mas fique ele com suas crenças, desde que possamos ficar com a segurança de evitar a proliferação do vírus com o distanciamento social até que uma vacina segura seja desenvolvida. #IniCiencias
Os fatos se acumulam e o racismo estrutural presente no Brasil veio mais uma vez à tona, não por questões exclusivas nossas, mas pela morte de mais um negro por policial branco nos Estados Unidos. Até a Globo News se viu em situação inusitada ao ser duramente criticada por trazer jornalistas brancos para discutir o racismo e, de pronto, fez um programa especial somente com negros, que foi uma excelente resposta, com rara auto-crítica e de conteúdo histórico. São significativas todas essas manifestações, bem como a violência continuada naquele país e a posição de Donald Trump. Aqui, com o isolamento social quebrado, decisões inescrupulosas de abertura do comércio e pouca gente consciente nas ruas, nós os anti-fascistas e defensores da democracia procuramos nos manifestar e denunciar o estado em que chegou o governo brasileiro. O domingo promete uma resposta mais dura. Farei meu protesto virtual na sequência de outras opiniões, como a mais recente publicada em https://www.brasil247.com/blog/minucias-da-reuniao-ministerial . Veremos o que daí resulta.
Reservo um extenso parágrafo para responder a Luis Antonio Galbiatti, que publicou no Jornal Cidade de Bauru em 31 de maio uma suposta crítica a meu artigo sobre "Cloroquina e dengue" (https://www.jcnet.com.br/opiniao/articulistas/2020/05/724973-cloroquina-e-dengue.html), mas não o citou nem mencionou meu nome. De início ele faz uma afirmação com múltiplos significados: "tudo o que já me curou ... foi condenado pela pseudociência". Talvez queria dizer 'condenado como pseudociência' ou será que elege a pseudociência como árbitro, por mais paradoxal que seja? Ele critica que a ciência nada trás de fantástico, mas é isso mesmo, pois a ciência procura explicar a realidade, não a fantasia. Depois reduz a crítica científica a mera inveja entre cientistas. Nem vou responder os ataques que faz a minha atividade profissional, pois não a conhece. No tocante específico ao uso da cloroquina e derivados no combate à Covid-19, a ciência faz o que sempre fez: reanalisar o caso, retratar-se quando necessário. Tanto é que o estudo sobre os efeitos dessas substâncias continua porque não foi conclusivo, restando a dúvida sobre a eficácia de tais medicamentos. Os autores de estudo recente deixaram claro que se basearam nos testes clínicos feitos por terceiros e aparentemente é aí que reside a dúvida maior, não necessariamente um erro. Em questões de saúde pública os resultados e conclusões precisam ser muito bem avaliados antes de se decidir, por exemplo, por uma massiva medicação. O citado interlocutor do Jornal Cidade de Bauru jamais chegaria nesse nível de entendimento, mas fique ele com suas crenças, desde que possamos ficar com a segurança de evitar a proliferação do vírus com o distanciamento social até que uma vacina segura seja desenvolvida. #IniCiencias
Aqui e lá, no JCNET, concordo contigo. Não há, por agora, método para não se contaminar que não os equipamentos de proteção e o isolamento. Agirei assim até que a ciência diga: "Está tudo bem." Mesmo que demore.
ResponderExcluirComo ficou dificil debater racionalmente e dicordar pacifica e respeitosamente! Parece que cloroquina passou a ser questão de honra, não de ciência. O importante mesmo é: parabéns pelo natalício, blogueiro!
ResponderExcluirPrezado Professor.
ResponderExcluirPenso que a briga entre políticos e os membros dos 3 poderes é benéfica para o povo _" Brigam as comadres e aparecem as verdades" O que está acontecendo atualmente é que todos se acham no direito de opinar tudo sobre tudo, e impera o " Meu amigo não tem defeitos, meus inimigos se não tiver eu invento.
Tenho por norma que o que é bom para todos é bom para mim, e só divulgo os fatos e reclamo do governo baseada no que aconteceu comigo exemplo o E-Social- Meu motorista saiu de férias e foi descontado dele que recebe R$2.000,00 de ordenado por tanto é isento do imposto sobre a renda R$90,00 ( noventa reais) que segundo a Lei da Benedita feita para ajudar aos empregados domésticos , é paga por mim . Antes dessa brilhante ideia de ajudar aos empregados, eu pagava o ordenado do empregado, e quando depois de um mês de descanso ele voltava para o trabalho recebia o valor de um mês de ordenado. Os protetores dos pobres mudaram, sempre pensando apenas em como cobrar um imposto indevido ,descontado na fonte e sem o perigo do governo receber um calote. O empregador paga o ordenado mais as férias adiantadas( eles pensam que os pobres nas férias vão viajar e portanto precisam do dinheiro adiantado para isso) e mais um acréscimo das férias , tão bonzinhos ! Com essa manobra o governo consegue arrecadar um imposto indevido sobre a renda. Esse empregado não ganhou nada , isso não é renda , e ninguém reclama. São os gênios do mal, conseguem tirar dinheiro dos pobres e dos ricos , deixar os pobres com uma raiva doida dos ricos, e atrapalhar a finanças dos empregadores da classe média. Pela primeira vez o Lula disse uma verdade, e foi sobre benção do vírus chinês e está sendo malhado por isso. É preciso acabar com o salario mínimo ,as partes combinam o que querem entre eles , ficar claro que salario , aposentadoria, prêmio em dinheiro que um artista recebe uma só vez em toda sua vida e quando um chefe da família morre os herdeiros não ganharam nenhuma renda perderam o provedor , nada disso é renda. Como os vereadores, deputados e senadores são nossos representantes devem ser eleitos pelos votos que recebem nominalmente , hoje alguns que me representariam tiveram muitos votos e não foram diplomados, porque na cola do Tiririca foram eleitos vários ignorantes incompetentes políticos de carreira com poucos votos.
A fábula dos dois sapos, define o momento atual. Havia dois sapos um deles foi colocado numa bacia com a água do lago onde morava. Essa bacia foi colocada sobre um fogareiro, a água foi esquentando lentamente e o sapo se acostumando com a temperatura, até que a agua ferveu e o sapo morreu. Quando jogaram o outro sapo na água fervendo ele pulou na hora para fora da bacia e viveu. O que faltou no governo do PT foi oposição , todos muito amigos, recebendo muito dinheiro ,e o governo aumento os impostos e criando novos tributos e as tomadas de 3 pinos etc..,etc.., , e o investidor , o dono da indústria, das fazendas , das lojas , dos imóveis etc.etc., os vilões que precisavam ser castigados . Agora com essa pandemia o povo aprendeu que sem empregadores eles não vivem . O Doria e o Covas também demonstraram que são incompetentes , todas as medidas tomadas por eles não tinham como objetivo o bem do povo,e o David Uip, que foi ( agora perdeu a nossa confiança) medico do meu filho, do meu marido, também se desmoralizou publicamente. Agradeço sua atenção, um grande abraço Maria Gilka.
"Aqueles que não forem vencidos pela verdade, serão pelos seus erros" ( Euclides da Cunha)