Repetições cíclicas
A leitura dos livros de Yuval Harari é perturbadora. Começou com arrebatamento no Sapiens, passou para uma profunda introspecção no Homo Deus e, agora, quase me tira o sono o das 21 lições. Estou fazendo uma resenha, espero que saia até amanhã, e noticio por aí. Ler criticamente um livro é o que normalmente faço, por isso me demoro em algumas obras. Preciso de lápis e papel à mão para os comentários e anotações, pois respeito o patrimônio físico e evito rabiscar nas margens. Mas o exemplar em análise é digital, em pdf, e as anotações estão sendo diretamente digitadas. Comentar é fácil, sistematizar uma análise criteriosa já está mostrando ser um desafio e aniquilador de sonos tranquilos. Atividades que completam a insanidade de correria de fim de ano. Doze meses para tudo fazer e fica tudo para os trinta dias finais. Ou menos, porque é o mês das chamadas festas da ilusão que subtraem quase duas semanas. Repito-me: não gosto de dezembro.
O mundo do faz-de-conta se completa com as nomeações ministeriais. A volta de conceitos que havia mais de 50 anos estavam superados e formas de entender a sociedade que nem os mais primitivos povos adotam, assim seremos e teremos. A história segue por ciclos, isso é fato, mas não esperávamos que a repetição fosse tão imediata e irracional. O conhecimento tal qual o entendíamos até aqui está sendo relativizado e substituído por fé e crença. Querem trocar a educação questionadora pela instrução repetitiva. Ou melhor, já foi assim trocada, por meio de leis e (má) intenções.
E por falar em repetições, neste sábado, 8 de dezembro, às 16 h no Centro Universitário Unisal - Lorena, acontecerá a cerimônia de entrega das premiações do Instituto de Estudos Valeparaibanos, dentre elas a do meu livro "Transformações na Terra das Goiabeiras", Prêmio Eugênia Sereno na categoria Memórias. Quando do lançamento do livro, a Unesp até criou uma página para noticiá-lo, mas, agora, avoca o silêncio sobre a premiação. Economia de espaço, talvez. De qualquer forma, continuemos a divulgar a ciência #IniCiencias
O mundo do faz-de-conta se completa com as nomeações ministeriais. A volta de conceitos que havia mais de 50 anos estavam superados e formas de entender a sociedade que nem os mais primitivos povos adotam, assim seremos e teremos. A história segue por ciclos, isso é fato, mas não esperávamos que a repetição fosse tão imediata e irracional. O conhecimento tal qual o entendíamos até aqui está sendo relativizado e substituído por fé e crença. Querem trocar a educação questionadora pela instrução repetitiva. Ou melhor, já foi assim trocada, por meio de leis e (má) intenções.
E por falar em repetições, neste sábado, 8 de dezembro, às 16 h no Centro Universitário Unisal - Lorena, acontecerá a cerimônia de entrega das premiações do Instituto de Estudos Valeparaibanos, dentre elas a do meu livro "Transformações na Terra das Goiabeiras", Prêmio Eugênia Sereno na categoria Memórias. Quando do lançamento do livro, a Unesp até criou uma página para noticiá-lo, mas, agora, avoca o silêncio sobre a premiação. Economia de espaço, talvez. De qualquer forma, continuemos a divulgar a ciência #IniCiencias
No primeiro paragrafo ressalta uma ideia importante: ler é sempre bom mas há uma diferença funda entre ler para entreter e para resenha. Esta última é uma experiência mental à parte.
ResponderExcluirQuanto a ministérios e premiações, serão acaso marolinhas...