A volta do voto

Reaberta a temporada de caça aos eleitores e seus votos. Oficialmente é hoje que começa a campanha política, como se não tivesse havido forte exposição de candidatos, propostas(?) e - o mais comum - denúncias e críticas contra adversários. Seria também a ocasião para limpar ouvidos e preparar o estômago, ou ainda para excluir os detentores do discurso de ódio ou defensores de asneiras&besteiras das redes sociais. Ainda tenho dificuldades em associar tais postagens e curtidas com as pessoas reais que conheço. A ignorância era uma bênção para o quadro que se fazia daquele cidadão, daquela cidadã.

Assim, a lerdidão na vida e no trânsito continua. Lentidão, por tudo estar cheio e parado, associada ao lerdo usuário em sua reação e atitude. Não apenas para sair com o carro do semáforo ou guardar o lixo no bolso para depositá-lo em local adequado. A lerdidão começa a se evidenciar agora na escolha dos representantes políticos. Se para os cargos majoritários a nebulosidade é espessa, o que esperar para os deputados e senadores? Minhas posições políticas são claras - pelo menos para mim e os que realmente me conhecem -, mas admito o receio de expô-las, ainda mais que não consigo me limitar a um simples joinha ou monossílabos. As críticas aos artigos publicados nos jornais evidenciam a situação.

Agosto vai pela metade com dois meses sem postagens e com a recuperação da cirurgia no joelho quase completa. É, pois, hora de retomar rotinas, respirar fundo e mergulhar de novo nas paixões que me movem. A onipresente lignina de um lado e o jornalismo científico, de outro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Letras que dizem

Finalizando

Pedaços quebrados